sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

MATÉRIA MENTAL

MATÉRIA MENTAL

PENSAMENTO: MATÉRIA MENTAL A SE EXPRESSAR POR ONDAS (ENERGIA) E FORMAS
MENTAIS.


Ondas pensamentos, são as energias em formas de ondas que exteriorizamos da nossas mentes (espírito). São
como "fagulhas" contínuas que carregam uma carga de magnetismo espiritual conforme a natureza daquele
que emitiu.

1- AS ONDAS SÃO ENERGIAS ELETROMAGNÉTICAS A SE GRADUAREM NOS MAIS DIVERSOS TIPOS:

a) Ondas Longas – impressões comuns da criatura humana, em posição vulgar, ondas de simples sustentação
da individualidade, correspondente a manutenção do calor;

b) Ondas Médias – estados menos comuns, tais como atenção ou tensão pacífica, em virtude de reflexão ou
oração;

c) Ondas Curtas – situações extraordinárias, quais sejam as emoções profundas, as dores indizíveis, as
laboriosas e aturadas concentrações mentais ou as súplica aflitivas.


2- FORMAS MENTAIS OU DE PENSAMENTOS: SÃO AS IMAGENS QUE CRIAMOS EM NOSSA TELA MENTAL. TODA
IMAGEM GERA ASSOCIAÇÃO DE IDÉIAS.

Formas pensamentos são as imagens que criamos em nossa tela mental, que também evidenciam o magnetismo
espiritual do seu criador. Essas formas pensamentos podem obter "vida" em nossas mentes com certa
durabilidade conforme a intensidade e a freqüência da mentalização.

As imagens mentais podem ser visuais, auditivas, táteis, olfativas, gustativas, etc. A imagem nunca vem
sozinha, ao imaginarmos associamos a esta imagem nossos sentimentos e significados muitas vezes
inconscientes. Quando pensamos num pessoa amiga, sentimos alegria ou saudades, ao pensarmos num
desafeto sentimos mágoa, raiva ou ódio. A lembrança de uma figura pode nos remeter ao passado, podemos
associar a sentimentos que estão guardados no nosso inconscientes e que muitas vezes nem percebermos.
"Onde há pensamentos, há correntes mentais e onde há correntes mentais existe associação. E toda
associação é interdependência e influenciação recíproca." (André Luiz em Nos Domínios da Mediunidade)

As imagens mentais tem a capacidade de aclarar o entendimento, de ampliar a nossa visão de algo. A imagem
fala por si só, ao conceituarmos um objeto estamos limitando esta imagem a nossa percepção, ao mostrá-la,
cada indivíduo perceberá conforme a sua capacidade.

Professor Pouchet, microbiologista, independente de qualquer associação de idéias, lhe surgiram na mente
imagens de culturas microscópicas enquanto passeava nas ruas de Paris.

Einsten : Teoria da Relatividade. Em criança , imaginava como seria o universo visto por alguém que viajasse
num raio de luz.

Os físicos se utilizam da intuição, da imaginação para visualizar novos modelos de entender o Universos.
Maneira imaginativa de contemplar o problema e após formulá-lo matematicamente. Teoria De Broglie não foi
totalmente entendida pela da comunidade dos físico pela falta de compreensão imaginativa. Preferiram Bohr
pelos complicadíssimos argumentos matemáticos.

A partir do conceito físico, o pensamento seria composto basicamente por três forças fundamentais a
desempenhar funções superiores na mente humana, o corpúsculo mental, o sentimento e a vontade.

"E assim como o átomo é uma força viva e poderosa na própria contextura, passiva, entretanto, diante da
inteligência que a mobiliza para o bem ou para o mal, a partícula de pensamento, embora viva e poderosa na
composição em que se derrama do espírito que produz, é igualmente passiva perante o sentimento que lhe dá
forma e natureza para o bem ou para o mal, convertendo-se, por acumulação, em fluido gravitante ou
libertador, ácido ou balsâmico, doce ou amargo, alimentício ou esgotante, vivificador ou mortífero, segundo a
força do sentimento que o tipifica e configura, nomeável, à falta de terminologia equivalente, como "raio da
emoção" ou "raio do desejo", força essa que lhe opera a diferenciação de massa e trajeto, impacto e
estrutura." (André Luiz em Evolução em Dois Mundos) "Assim é que o halo vital ou aura de cada criatura
permanece tecido de correntes atômicas sutis dos pensamentos que lhe são próprios ou habituais dentro de
normas que correspondem à lei dos "quanta de energia" e aos princípios da mecânica ondulatória, que lhes
imprimem freqüência e cor peculiares.

Essas forças, em constantes movimentos sincrônicos ou estado de agitação pelos impulsos da vontade,
estabelecem para cada pessoa uma onda mental própria." (André Luiz em Mecanismos da Mediunidade)
"Compreendemos assim, perfeitamente, que a matéria mental é o instrumento sutil da vontade, atuando nas
formações da matéria física, gerando as motivações de prazer ou desgosto, alegria ou dor, otimismo ou
desespero, que não se reduzem efetivamente a abstrações, por representarem turbilhões de força em que a
alma cria os seus próprios estados de mentação indutiva, atraindo para si mesma os agentes (por enquanto
imponderáveis), de luz ou sombra, vitória ou derrota, infortúnio ou felicidade." (André Luiz em Mecanismos da
Mediunidade

Neste sentido, a IDÉIA É UM SER ORGANIZADO, O PENSAMENTO DÁ FORMA E A VONTADE IMPRIME O MOVIMENTO
E A DIREÇÃO.

Na verdade, os conceitos psicológico e físico do pensamentos se interagem, mas por falta de uma
nomenclatura mais adequada para exprimir a nossa idéia, podemos afirmar que o pensamento apresenta um
aspecto subjetivo (psíquico) e um aspecto físico (material).

As ondas e as imagens mentais (matéria mental) criam um campo eletromagnético em torno da individualidade,
também chamado de aura ou halo vital, que exprimi a natureza íntima de cada de ser.

"Considerando-se toda célula em ação por unidade viva, qual motor microscópico, em conexão com a usina
mental, é claramente compreensível que todas as agregações celulares emitem radiações e que essas
radiações se articulam, através de sinergias funcionais, a se constituírem de recursos que podemos nomear
por "tecidos de força", em torno dos corpos que as exteriorizam.

No homem, contudo, semelhantes projeção surge profundamente enriquecida e modificada pelos fatores do
pensamento contínuo que, em se ajustando às emanações do campo celular, lhe modelam, em derredor da
personalidade, o conhecido corpo vital ou duplo etéreo de algumas escolas espiritualistas, duplicata mais ou
menos radiante da criatura.

Assim, temos nessa conjugação de forças físico-químicas e mentais, a aura humana, peculiar a cada indivíduo,
interpenetrando-o, ao mesmo tempo que parece emergir dele, à maneira de campo ovóide, não obstante a
feição irregular em que se configura, valendo por espelho sensível em que todos os estados da alma se
estampam, com sinais característicos e em que todas as idéias se evidenciam, plasmando telas vivas, quando
perduram em vigor e semelhança, como no cinematógrafo comum." (André Luiz em Evolução em Dois Mundos)

"Cada mente é como se fora um mundo de per si, respirando nas ondas criativas que despede – ou na
psicosfera em que gravita para esse ou aquele objetivo sentimental, conforme os próprios desejos -, sem que
a lei de responsabilidade não subsistiria." (André Luiz em Mecanismos da Mediunidade)

Quando freqüentemente repetida, a forma mental adquire vivacidade excepcional, de modo a persistir, por
vezes longamente, depois de extinta a causa geradora. "Essa corrente de partículas mentais exterioriza-se de
cada espírito com qualidade de indução mental, tanto maior quanto mais amplos se lhe evidenciam as
faculdades de concentração e o teor de persistência no rumo dos objetivos que demande." (André Luiz em
Mecanismos da Mediunidade)

"Emitindo uma idéia, passamos a refletir as que se lhe assemelham, idéia essa que para logo se corporifica, com
intensidade correspondente à nossa insistência em sustentá-la, mantendo-nos, assim, espontaneamente em
comunicação com todos os que nos esposem o modo de sentir." (André Luiz em Mecanismos da Mediunidade)

Escritores: Dickens e Balzac, ficavam às vezes obsidiados pela visão das personagens por eles idealizadas, ao
ponto de as verem, diante de si, como se fossem personalidades reais.

Pintores com grande poder de visualização chegam a substituir os modelos vivos pelas imagens retidas na
mente. Brierre de Boismont ( em seu livro "As Alucinações") relata a história de um pintor que conseguia, após
a fixação do modelo, visualizar a imagem com mais nitidez que a própria realidade. Acabou não conseguindo
distinguiras imagens mentais das pessoas realmente vivas.

Muitas das chamadas "alucinações" não passam de imagens mentais produzidos pelo indivíduo que passam a
ter "vida" em seu mundo interno. André Luiz nos adverte que muitas destas formas mentais são confundidas
com entidades desencarnadas, quando não passam apenas de imagens corporificadas pela intensidade e
freqüência da mentalização. As formas mentais não descartam a presença de espíritos desencarnados e vice-
versa.

A manutenção constante de nossos pensamento em torno de uma imagem ou sentimento, acaba provocando
atitudes condicionadas a que chamamos reflexos mentais.

Dr. Gilson Luis Roberto
gilsonlr@terra.com.br

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