quinta-feira, 17 de setembro de 2009

SÉRIE PRA PENSAR...

A RESPONSABILIDADE DOS MÉDIUNS


(*)
Vejam as reflexões deste espirito acerca de tema tão importante. Vamos pensar sobre?

As reuniões espíritas de intercâmbio espiritual prestam o valioso serviço de possibilitar o equilíbrio psicofísico de certas criaturas que, devido à sua faculdade mediúnica de alta sensibilidade psíquica, sofrem assédio constante por parte dos espíritos desencarnados que desejam comunicar-se para expandirem os seus males ou queixas e serem esclarecidos das dúvidas e confusões que ainda se encontram.
Esses espíritos desencarnados encontram-se na mesma situação confusa do indivíduo que, na Terra seja transferido, de repente, para um país estrangeiro, cujo idioma, hábitos, costumes e ambientes são completamente diversos daquele onde ele viveu durante toda a vida. Ou seja: embora não sendo cego, nem surdo ou mudo, ele encontra-se impossibilitado de manifestar as suas emoções e entender o que lhes dizem os habitantes desse outro país. Faz-se, pois, mister serem esclarecidos ainda mediante a palavra humana e no ambiente do próprio mundo onde viveram.
Então, os trabalhos das sessões espíritas devem ser ampliados cada vez mais, pois além de constituírem um veículo de socorro eficaz aos espíritos que se encontram perturbados, é também uma forma de desenvolver a mediunidade dos assistentes ou participantes que possuem essa faculdade.
No tocante ao médium, devemos lembrar que ele não é um missionário, na acepção exata da palavra. Salvo raras exceções, o médium é um espírito devedor, comprometido com o seu passado. Assim, a sua faculdade mediúnica é um ensejo de reabilitação concedido pelo Alto, no sentido de acelerar a sua evolução espiritual. Portanto, além de dar cumprimento aos deveres inerentes à dita faculdade, terá de enfrentar também as contingências que a vida impõe a todos, pois os problemas que lhe dizem respeito só podem ser solucionados e vencidos mediante a luta e não pela ajuda dos seus guias, pois estes somente ajudam os seus pupilos quando eles fazem jus pelo esforço próprio.
A sua faculdade mediúnica não é privilégio, nem o isenta das vicissitudes e das exigências educativas da vida humana. Em conseqüência, a saúde ou a doença não dependem especificamente da pessoa ser ou não ser médium. O espírito que já renasce na Terra comprometido com o serviço mediúnico, que o ajudará a reduzir o fardo cármico do seu passado delituoso, deve cumprir o programa que ele mesmo aceitou no espaço.
Quando o médium se empenha em dar fiel cumprimento à sua tarefa mediúnica e enfrenta as adversidades da vida com estoicismo e resignação, neste caso, no plano espiritual há sempre uma equipe de espíritos beneméritos que o amparam a fim de lhe tornar mais fácil vencer os obstáculos da sua jornada. Porém, quanto a sua função de “ponte viva” entre o setor invisível e o mundo material, é grande a sua responsabilidade, pois além de tratar-se de um encargo que ele mesmo aceitou antes de reencarnar, a mediunidade é um ministério ou contribuição de esclarecimento destinada a esclarecer as consciências, sendo, pois, um serviço a favor da própria humanidade.
A função do médium assemelha-se à do carteiro, o qual, embora seja a peça de menor destaque na correspondência entre os homens, caso ele se recuse a cumprir a função de entregar as mensagens aos destinatários, semelhante negligência constitui uma falta bastante grave. Em tais condições, desde que se rebele contra a sua obrigação ou se escravize a vícios e paixões que prejudiquem e inutilizem a sua tarefa mediúnica, então será vítima dos espíritos das sombras e, por sua culpa, enfraquece o serviço libertador do Cristo.
No entanto, o médium laborioso e desinteressado, disposto a vencer todos os obstáculos, conseguirá transpor todos os empecilhos do mundo e até os que estão em si próprio.
Ramatís
Do livro “Elucidações do Além”
Psicografia de Hercílio Maes

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

SÉRIE PRA PENSAR...

Falta de fé


Conta-se que um alpinista, desejoso de superar mais e mais desafios, resolveu, depois de muitos anos de preparação, escalar o pico mais alto da América do sul: o Aconcágua.

E porque queria a glória só para si, decidiu fazer a escalada sozinho, sem nenhum companheiro.

No dia marcado lá estava ele ao pé da cordilheira dos Andes, onde iniciaria a difícil subida.

O que ele não esperava era que a neblina lhe dificultasse a marcha, mas isso foi inevitável.

E como o alpinista não tinha se preparado para acampar, foi subindo, com a disposição de alcançar o topo. Foi ficando cada vez mais tarde até que escureceu completamente. Não se via absolutamente nada. Não havia lua nem estrelas, só a escuridão como o breu.

Quando o alpinista estava há apenas cem metros do topo, pisou numa pedra falsa, escorregou e caiu... Foi caindo numa velocidade vertiginosa e nada mais enxergava do que a escuridão à sua volta.

Sentia uma terrível sensação de estar sendo sugado pela força da gravidade.

Continuou caindo até que sentiu um puxão forte que quase o partiu pela metade...

Como todo alpinista experimentado, havia cravado estacas de segurança com grampos, e amarrado uma corda comprida na cintura.

Naqueles momentos de silêncio, suspenso no ar, em completa escuridão, pensou em Deus e resolveu lhe pedir ajuda.

Oh, meu Deus, me ajude!

De repente, ouviu uma voz grave e profunda que parecia lhe falar nas profundezas da alma: o que você quer de mim, meu filho?

Salve-me por favor, respondeu mentalmente.

E a voz insistiu: você acredita mesmo que eu possa lhe salvar?

Eu tenho certeza, meu Deus. Falou o alpinista desesperado.

Então corte a corda que o mantém pendurado, recomendou a voz.

O homem ficou por um momento em silêncio e depois se agarrou à corda com todas as suas forças.

Conta, a equipe de resgate, que no outro dia o alpinista foi encontrado morto, congelado, agarrado com as duas mãos na corda que o mantinha suspenso, há apenas dois metros do chão...

O que ocasionou a falta de fé daquele alpinista, foi a falta de visão.

Se o sol estivesse clareando à sua volta, ele perceberia que cortando a corda estaria a salvo, mas isso não aconteceu.

Comparando a claridade do sol com a luz do conhecimento, entenderemos porque a nossa fé é ainda vacilante.

Quando iluminamos a fé com a luz da razão, ela se torna tão firme que nada nem ninguém nos poderá tirá-la.

E se é balizada pelo conhecimento se torna capaz de transportar montanhas e remover qualquer obstáculo, porque deixa de ser uma crença vaga, para ser uma convicção inabalável.

Assim, quando buscamos estudar e compreender as leis que regem a vida, como a imortalidade da alma, por exemplo, adquirimos uma segurança tão firme que nem a morte do corpo físico nos abala, por termos a certeza de que apenas saímos do corpo, sem sair da vida.

***

Graças à fé inabalável na vida após a morte, foi que os primeiros cristãos se entregaram ao martírio louvando a Deus em cânticos de gratidão...

Foi pela confiança integral no pai, que Jesus se entregou totalmente ao sacrifício, sem mágoa nem culpa, de modo a ensinar-nos que a fé é a ponte divina por onde transitaremos de nossa pequenez na direção da liberdade total e grandiosa, em nossa escalada para Deus.



Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em história de autoria ignorada.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

DR LUIS DA ROCHA LIMA

SEJAS FORTE


(Esta linda Mensagem ,que deve servir de estímulo para todos nós , foi dirigida ao nosso Irmao Luiz , de sua Mãe , Maria da Paz)

Você está no justo meio que é preciso, adaptado à tua evolução espiritual e se mais avanças neste caminho, mais aumentarão tuas responsabilidades e mais te será dado o trabalho a desenvolver e cargas espirituais a suportar.
Não desanimes e prossigas retamente, por que há um vasto campo de ação diante de ti. É preciso que tu saibas te manter no lugar e cumprir tua missão. Cada ser na Terra está exatamente no lugar que deve estar. Não abandones o trabalho que tu começaste. Tu deves continuar a alimentar o espírito; é um trabalho importante, porque é preciso formar o individuo e prepará-lo a receber de novo.
Não consideres a carga pesada, nem fiques preocupado pela vida de todos os dias – quando souberes estar à altura de teu papel, tudo se aplanará. Não tema os obstáculos do caminho, mas aprenda a enfrentá-los; então tu poderás constatar que o caminho é longo, diante de ti e , que a luz, nele, brilha!
Guardas sempre a sinceridade no teu coração e que um grande sentimento de amor te anime, constantemente, quando tu tiveres diante de teus irmãos. Sejas forte e nada temas.
Tua mãe,
MARIA DA PAZ. ”

Mensagem recebida às 6:35 horas da manhã do dia 4/1/1957: