quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Sobre o Abacateiro e a Semente do Abacate ...

Pensando sobre a Consciência , a Paciência e a Moral...

Já tive a oportunidade de comentar com vocês o quanto sou lento de raciocínio ,né?
Pois é ... Desde domingo passado , depois da Aula do Marconi , venho pensando sobre as observações que foram levantadas sobre a questão da Mediunidade , sobre as necessárias atitudes para o trabalho espiritual que nos propomos a fazer e realizar , e principalmente nestes três aspectos - a Consciência , a Paciência e a Moral como instrumentos importantes para qualificar a nossa atitude no campo mediúnico...
E , aos poucos , fui imaginando que imagem poderia resumir as minhas reflexões acerca do tema . E, devagar foi aparecendo na minha mente a figura de uma semente de abacate que para ,vir a ser um abacateiro , tomar "consciência" da sua possibilidade , precisa da terra e da água, para germinar , precisa de muita "paciência" para vir a ser um abacateiro ...
E,dentro desse tempo todo , essa semente , para evoluir da sua condição , precisa experimentar muitas tranformações - de dentro para fora e de fora para dentro , precisa receber ajuda e apoio , precisa crescer , mudar e evoluir , até que a sua nova condição a possa levar à uma nova experiência...
E, ao caminhar para essa nova condição , e a semente se perceber árvore, e começar -ou será recomeçar? , uma (re)nova(da) experiência de vida , na vida . E, os seus frutos darão novas sementes , que darão novos abacateiros , que darão novos frutos ,que darão...
E,agora , me veio à cabeça a linda música do Gil - Refazenda , que fala um pouco disso...

Acho que viajei muito....

sábado, 13 de setembro de 2008

KADEC,BEZERRA E CHICO...

NOSSO COMPROMISSO...

Kardequização do sentimento :
equilíbrio
Kardequização do raciocínio :
visão
Kardequização da ciência :
humanidade
Kardequização da filosofia :
discernimento
Kardequização da fé :
racionalidade
Kardequização da inteligência :
orientação
Kardequização do estudo :
esclarecimento
Kardequização do trabalho :
organização
Kardequização do serviço :
eficiência
Kardequização das relações :
sinceridade
Kardequização do progresso :
elevação
Kardequização da liberdade :
disciplina
Kardequização do lar :
harmonia
Kardequização do debate :
proveito
Kardequização do sexo :
responsabilidade
Kardequização da personalidade :
autocrítica
Kardequização da corrigenda :
compreensão
Kardequização da existência :
caridade




Kardequizemos para evoluir com acerto à frente do Cristo de Deus. A Terra é nossa escola milenária e, em suas classes múltiplas, somos companheiros uns dos outros.

Kardequizarmo-nos na carteira de obrigações a que estamos transitoriamente jungidos é a fórmula ideal de ascensão.

Estudemos e trabalhemos sempre.

* * *

Bezerra de Menezes
[Psicografado por Francisco Cândido Xavier]

OPORTUNIDADE E TRABALHO...

Venho pensando -(.... Às vezes eu consigo ...), sobre essas duas expressões e os usos que podemos fazer com as duas situações . Pode parecer complicado , mas não é não!
A oportunidade pode ser o que queremos para a nossa vida de relação - em qualquer lugar ou em qualquer situação . Mas pode ser apenas o que alcançamos ou conseguimos conquistar . Podemos pensar na conquista , na disposição , no merecimento e até no esforço que empreendemos para o alcançe do que queremos ...
Mas é nessa hora que começo a pensar sobre o trabalho e vejo que a oportunidade que temos ou conquistamos está diretamente ligada ao esforço que empreendemos para a sua conquista . E isso vale para toda hora e para toda a situação . Em casa temos as melhores oportunidades de relacionamento com a nossa família se trabalhamos para elas . Trabalhamos pelas melhores oportunidades no nosso trabalho investindo em nós , nos colegas e na nossa profissão . Assim é também entre nós e os nossos amigos . Se investimos nas nossas amizades temos as melhores oportunidade de relacionamento...
Da mesma forma , penso que para termos as oportunidades mais adequadas a nós e ao nosso espírito , temos que investir nessa tarefa . Para tal , precisamos definitivamente associar oportunidade e trabalho na lida espiritual - com estudo , compromisso , disciplina e sobretudo melhora da nossa sintonia para o alcançe das nossas melhores condições - tanto físicas como espirituais , para a nossa ligação com o Alto .Acho que é isso ...
Bem , vamos adiante!

domingo, 7 de setembro de 2008

SÉRIE PRA PENSAR II

CIÊNCIA ESPÍRITA

"ESPIRITISMO É UMA QUESTÃO DE BOM-SENSO" - KARDEC


[...] Só a razão kardeciana, em que a verdade se comprova na investigação fenomênica, pode nos dar os elementos eficazes da libertação espiritual. Não se trata de apelo à Providência Divina, mas de tomada de consciência do momento em que vivemos. Todos os recusos igrejeiros a que se apegaram os mestres improvisados de nada valem nesta fase em que só a consciência lúcida pode libertar o espírito do visgo da matéria, segundo a imagem de Kardec e do acúmulo milenar de supertições místicas e mágicas.
Dizia o Apóstolo Paulo aos seus discípulos que, em pequenos, eles se alimentavam de líquidos, mas, ao crescer, necessitavam de alimentos de sólidos. A recomendação se aplica aos espíritas atuais, que não querem largar o mingau da infência pelo tutu de feijão. O Espiritismo tem por finalidade libertar o espírito humano do visgo da matéria, para que ele possa alçar o vôo da transcendência. A Religião Espírita não comporta lamúrias e ladainhas, nem exige dos adeptos atitudes formais, mvoa modulada, gestos artificiais e estudados, olhares lânguidos e lágrimas ou carpideiras em velórios e funerais. As dores e angústias do mundo não são castigos do céu, mas provas necessárias ao desenvolvimento das potencialidades do espírito. Viver é lutar, como no verso de Gonsalves Dias. A luta da vida não se destina a angelizar as criaturas, mas a virilizar o espírito, predispondo-o para vôos de águia e não paro esvoaçar das borboletas. A Angelitude, que é o quarto reino da Natureza, nada tem a ver com anjinhos de procissão com asas de papal de seda. Da Humanidad temos de evoluir para a Angelitude, que é o plano imediatamente superior ao plano terreno, povoado de espíritos elevados em saber e moral, responsáveis por si mesmos e pelo desenvolvimento espiritual dos homens. O anjo espírita não tem asas. Não voa como um pássaro, pois levita em seu corpo espiritual. Os Anjos não constituem uma criação à parte da Natureza, onde tudo se encadeia. Os Anjos são homens que se tornaram mais fortes e viris, capazes de enfrentar as mais pesadas e difíceis tarefas da vida superior. NINGUÉM PENSE QUE CHEGARÁ COM REZAS E HUMILDADE FINGIDA AO PLANO DOS ANJOS. A virilidade angélica é de dignidade, coragem, moralidade e permanente disposição para o trabalho. A graça, como explicou Kardec, não é um privilégio concedido gratuitamente a alguém, em detrimento de outros. A GRAÇA, SEGUNDO KARDEC, É A FORÇA QUE DEUS CONCEDE AO HOMEM DE BOA VONTADE PARA LUTAR E VENCER AS SUAS IMPERFEIÇÕES. Lutar e vencer são as duas espadas simbólicas das vitórias do espírito. O Espiritismo é o Consolador prometido por Jesus, mas o consolo espírita não é cantiga de ninar e sim conhecimento da razão e das finalidades da vida. Só o conhecimento real, o encontro com a verdade pode dar ao espírito a consolação necessária. [...] (Ciência Espírita e Suas Implicações Terapêuticas pág. 123 - Prof. José Herculano Pires - Edições USE)

SÉRIE PRA PENSAR...

O ATEU

“Cada dia que surge constitui uma nova vida
para quem sabe viver”
(Horácio)



Em certa localidade do interior de Minas Gerais, morava um ateu incorrigível. Era casado com linda e digna mulher e possuía um único filho, que contava 12 anos e se constituía o seu maior tesouro.
O ateu, tanto quanto possível, não perdia a oportunidade de revelar seu ateísmo doentio, zombando da crença alheia. Sua prendada esposa o advertia, quase sempre, sem proveito. Contudo, o ateu continuava negando a Deus, multiplicando seu ouro e adorando seu único filho.
Quando menos esperava, a morte veio silenciosa e levou-lhe o filho. Isso entristeceu o coração materno e encheu de desespero o cérebro do ateu.
Passaram-se dois anos. O ateu, agora magro e pobre, sem a esposa que também fora levada para o além, sentia-se só e doente. A conselho de alguns amigos, batera à porta de vários templos, até que, numa tarde abençoada, foi ter a uma sessão espírita.
Aí começou a receber os primeiros socorros. Seu coração, trabalhando pela dor, perdera as vestes negras da vaidade e do orgulho. E numa noite, quando mais se mostrava convicto da verdade espírita, o filho incorpora-se num médium e lhe fala:
“Meu pai, como me sinto feliz em vê-lo aqui! Como demorou a encontrara a grande estrada! Graças a Deus que veio! Mas foi preciso que eu e minha mãe pedíssemos muito a seu favor, para que o pai do céu nos atendesse. Vou contar-lhe uma historieta que um de meus mentores me contou com relação ao nosso caso:
‘Numa aldeia da Índia, vivia um fazendeiro rico que se especializara na criação e seleção de animais. Possuía grande quantidade de vacas reprodutoras de boa qualidade. Era um homem bom e prestativo. Desejava ajudar a todos os seus irmãos de ramagens na Terra. E assim resolveu partilhar sua obra com seus vizinhos de outra aldeia, limitada em seus rumos por um pequeno rio. Mandou selecionar alguns bois e uma vaca que possuía um único bezerro e os enviou aos seus companheiros.
Mas, na passagem do rio, todos os bois passaram, menos a vaca e o bezerro. Tudo foi tentado sem proveito. Alguém, porém, alvitrou: ‘Amarrem o bezerro e atravessem com ele o rio, que a vaca acompanhá-lo-a...’. De fato, a vaca, vendo o filho amarrado, berrando, pedindo socorro e atravessando o rio, não se fez de rogada e também o atravessou...’.
Aí está, meu pai, a lição preciosa que a historieta nos dá. Foi preciso que eu também fosse amarrado pela enfermidade e jogado no rio da morte para que o senhor atravessasse o rio do preconceito e viesse até mim. E assim sentisse como está sentindo comigo a verdadeira vida e, desse modo, iniciar o resgate de suas faltas!
Louvado seja Deus, que o iluminou na dor para compreender a realidade espiritual.

Nivaldo Sernaglia
http://www.jornaldemocrata.com.br