sábado, 15 de dezembro de 2007

SOBRE A TRANSCOMUNICAÇÃO...

A REALIDADE DAS VOZES DE TRANSCOMUNICAÇÃO INSTRUMENTAL (TCI) DEMONSTRADAS CIENTIFICAMENTE EM 05 DE DEZEMBRO DE 2004, DURANTE UMA EXPERIÊNCIA COM MARCELLO BACCI EM GROSSETO ITÁLIA, EUROPA.
Anabela Cardoso
Mario Salvatore Festa
David Fontana
Paolo Presi
Tradução: André Luís N. Soares e Bianca P. Vasques
Original: http://www.terra.es/personal2/986313268/informe.htm

Anabela Cardoso: Diretora Cadernos de TCI e do Centro de Investigação de Cadernos de TCI; Mario Salvatore Festa: Profesor da Universidade de Nápoles; David Fontana: ex-presidente da Society for Psychical Research; Paolo Presi: engenheiro aeronáutico, destacado investigador de TCI. Os quatro autores são associados e investigadores do Il Laboratório Interdisciplinar de Ricerca Biopsicocibernética, Bologna, Itália.
O presente informe descreve as experiências dirigidas com Marcello Bacci em seu laboratório na Itália na tarde do dia 5 de dezembro de 2004, na presença de investigadores experientes da Itália, Portugal e Reino Unido. Marcello Bacci (e.g. Bacci 1985) é um dos mais destacados investigadores internacionais dos fenômenos de transcomunicação Instrumental (TCI), um campo em que trabalha por mais de 30 anos. O propósito deste relatório não é fazer um registro da impressionante evidência proporcionada pelos fenômenos de TCI desde o começo das publicações da mesma, por Jürgenson, Raudive e outros no meado do século XX, pois o assunto está amplamente documentado em outras publicações (e.g. Brune 1993, Senkowski 1995, Brune y Chauvin 1999). A TCI estuda comunicações anômalas, freqüentemente recebidas sob condições controladas por meios eletrônicos como gravadores receptores de rádio, computadores, máquinas de fac-símile e telefones. Muitos desses que investigam o tema estão não só convencidos da realidade destas comunicações, mas também que elas parecem ter origem pelos defuntos e por conseguinte constituem uma base de apoio muito boa para a hipótese da sobrevivência à morte física. Marcello Bacci que teve muito êxito na obtenção destas comunicações em seus próprios experimentos, ele dedica-se a trabalhar com pais e as mães de crianças falecidas em processo de perda, mas ele preocupa-se em trabalhar com cientistas a fim de demonstrar a credibilidade dos resultados (e.g. Laboratório de II na Bolonha, Itália o único laboratório na Europa completamente dedicado ao exame e análise científica de fenômenos presumivelmente paranormais). O próprio Bacci é um técnico de rádio experiente que não tira qualquer lucro financeiro de seu trabalho em TCI e não busca publicidade.

Na experimentação dele em TCI, Bacci usa o método das Vozes Diretas do Rádio (VDR) i.e., o método que tenta obter comunicações diretamente dos locutores dos rádios. Essas vozes freqüentemente se referem aos ouvintes por seus nomes, elas respondem a perguntas que o experimentador ou outras pessoas presentes na experimentação lhes fazem e elas às vezes dão informações excelentes e extensas. Na sua experiência Bacci prefere um rádio a válvulas sintonizadas a ruído branco de ondas curtas. A experiência descrita neste relatório foi à continuação de investigações prósperas levada a cabo com as vozes recebidas por Bacci pelo método das Vozes Diretas de Rádio. Duas destas verificações prévias cuidadosamente controladas são de relevância particular para a experiência presente. A primeira, dirigida na presença do Dr. Ingeniero Carlo Trajna, consistiu em colocar um segundo rádio ao lado do rádio de Bacci, conectado à mesma tomada de corrente elétrica, com antena independente, e sintonizado na mesma freqüência de ondas curtas. Enquanto o rádio de Bacci recebeu as comunicações anômalas, o outro rádio recebeu apenas o ruído branco (e.g. Trajna 1985). Esta experiência contribui fortemente para descartar a hipótese que as comunicações são produzidas fraudulentamente. Na segunda investigação de importância decisiva, o Catedrático Mario Salvatore Festa, professor de Física Nuclear e de Proteção Física de Rádio na Universidade de Nápoles, e o técnico de Rádio Franco Santi retiraram as duas válvulas as duas válvulas ECC85 (a válvula FM) e ECH81 (a válvula convertora AM/SW) do rádio de Bacci durante a recepção das vozes anômalas e verificaram que mesmo sem estas duas válvulas (em cuja ausência não pode ser receber na faixa de ondas curtas emissões normais de rádio) as vozes continuaram inalteradas. Durante esta experiência o Dr. Festa mediu as intensidades do campo elétrico e do campo magnético adjacentes ao rádio e descobriu que nenhum destes campos evidenciava variações entre as duas situações i.e., os campos elétrico e magnético não mudaram com a produção das vozes e os valores medidos enquanto as vozes se manifestavam depois de retiradas as válvulas foram praticamente idênticos para os valores medidos com o rádio desplugado. (ver: Festa 2002 para mais detalhes). A demonstração que as vozes continuaram na ausência das válvulas e que não foram verificadas mudanças nos campos elétricos e magnético durante a recepção das vozes proporciona uma evidência convincente de que as comunicações de Bacci não podem ser atribuídas a emissões fraudulentas.
A presente experiência aconteceu no laboratório de Marcello Bacci em Grosseto, Itália, a luz elétrica de uma bombilha azul de 25-watts montada na parede, situada sobre o rádio e suficientemente clara para permitir aos observadores seguir todos os movimentos de Bacci e de cada um presente na sala. Antes e depois da experiência, o laboratório e o rádio usados por Bacci estavam disponíveis para exame e inspeção por todos os observadores. Quando a sessão experimental começou, Marcello Bacci sentou diretamente a frente a seu rádio Nordmende, modelo Fidelio, dos anos cinqüenta, tendo o Professor Fontana (professor de Psicologia e ex-presidente da Sociedade de Pesquisas Psíquica (SPR) e o atual presidente do Comitê para a Investigação da Sobrevivência da SPR) a seu lado à esquerda e a Dra. Anabela Cardoso (fundadora e diretora de Cadernos de TCI e diretora do Centro de Investigação de Cadernos de TCI) imediatamente por detrás dele e posicionada de tal maneira que pudesse olhar diretamente para o rádio pelo ombro esquerdo dele que pudesse tocar com o queixo. O Professor Festa, já nomeado no contexto de um das duas investigações descritas, sentou-se à esquerda da Dra. Cardoso e Robin Foy (chefe da famosa investigação de Scole no Reino Unido e perito em fenômenos físico-psíquicos) à direita de Bacci. Estes quatro investigadores sempre estavam em estreita proximidade a Marcello Bacci a quem podiam tocar a qualquer momento. O engenheiro aeronáutico Paolo Presi (um dos diretores do IL Laboratório e investigador dos fenômenos Bacci por muitos anos) sentou-se a esquerda do Dr. Fontana, separado dele por Laura Pagnotta, filha da benfeitora Silvana, que tem sido colaboradora direta e observadora do trabalho de Sr. Bacci durante 20 anos. O técnico de Rádio Franco Santi, já citado no relatório de investigação com o Dr. Festa se encontrava livre para se mover por toda sala por razões que à frente se explicarão, enquanto Angello Toriello, também conhecido por Emmanuel, e Sandro Zampieri, ambos observadores diretos de Bacci por muitos anos, se encontravam igualmente na proximidade do centro do experimento. Emmanuel se sentou a direita da Dra. Cardoso, e Sandro imediatamente por detrás do Dr. Festa. O Dr. Amerigo Festa, advogado, outro investigador que trabalhou com Bacci durante alguns anos, acompanhado por sua esposa Rossella Forte, sentou-se igualmente muito próximo, enquanto Sandro Zampieri (Sandro é o tradutor oficial do grupo para o idioma inglês) com sua esposa María, Carmelina e Gennaro Darão, Franco Grigiotti, um velho e íntimo amigo de Marcello, Angela e Luciano Manzoni, responsável pelo registro das sessões em fita de áudio e pelas transcrições das comunicações, sentaram-se também na proximidade. Na sala encontravam-se ainda algumas mães que perderam seus filhos e outros pesquisadores admitidos excepcionalmente à sessão, num total de 37 pessoas.
O rádio estava colocado sobre um banco de trabalho contra a parede diretamente à frente dos investigadores, e em tal oposição sua parte traseira era inacessível e só poderia ser alcançada por alguém que estivesse em frente e virada sobre o banco. A parte traseira não tem tampa e havia bastante espaço entre o rádio e a parede a permitir que o técnico de Rádio Franco Santi acessá-lo apoiando-se no banco. Na inspeção feita antes do experimento se verificou que não havia nenhum acesso ao aparelho por buracos no banco ou na parede. Por detrás de Bacci e dos investigadores haviam linhas de cadeiras separadas deles por aproximadamente um metro e meio, onde se sentaram os que habitualmente freqüentam as sessões de Bacci para os pais e mães que vivem a perda de um filho. Nenhum membro deste grupo participou, no experimento, de nenhuma maneira nem se aproximou do rádio usado por Bacci no curso da experiência.
Os trabalhos começaram às 19:10min com Bacci, os investigadores e os restantes dos espectadores todos nos seus respectivos lugares. Gravadores de áudio (analógicos e digitais) foram conectados para gravar os eventos. Bacci iniciou a experimentação ligando o rádio e selecionando a faixa de ondas curtas. Como é a sua prática habitual, começou a mover o botão de sintonia lentamente na faixa dos 7 para as 9 megahertz. Como era de se esperar, este produziu um ruído de transmissões de rádio misturadas com o ruído branco. Bacci explicou em italiano que estava 'buscando um bom ruído branco.' Este procedimento continuou durante uns 15 ou 20 minutos até que Bacci disse em italiano 'sinto-os, eles virão.' Naquele momento deixou de girar o botão de sintonia e se escutou o ruído branco substituindo por um som como de uma corrente de ar ou de ondas. Em seguida este ruído terminou (não obstante escutou-se simultaneamente novamente com as vozes muitas vezes durante a experiência, como se fosse o portador das palavras) e se iniciaram a ouvir vozes que vinham do rádio. As primeiras palavras foram em italiano e se seguiram outras em epanhol. Bacci, sempre em italiano, informou aos comunicadores que eles poderiam falar em português, inglês ou espanhol. Então os comunicadores invisíveis se dirigiram a David Fontana e Robin Foy em inglês e para Anabela Cardoso em espanhol.
Na sessão que se seguiu, a qual durou aproximadamente uma hora, escutou-se o que pareciam ser cinco ou seis vozes distintas que falavam em inglês, espanhol e em italiano. Algumas dessas vozes tinham uma clareza semilar a vozes normais, outros tinham a característica de muitas vozes de TCI que as tornam distintas da articulação normal. Estas vozes possuíam igualmente a semântica rara que caracteriza muitas comunicações de TCI igualmente (e.g. ao dirigir-se a Dra. Cardoso, o comunicador disse “Anabela, you are going to the learning boss”. Trad. -Anabela. “Vá para o chefe, aprendiz”) e também o ritmo do discurso parabólico, como de uma onda. Algumas vezes a onda sonora portadora das vozes se distorcia mas não obstante o significado de aproximadamente 70 por cento do discurso foi claro e diretamente entendido pelos observadores acima citados, cinco dos quais falam italiano e inglês e um deles (a Dra. Cardoso, diplomática portuguesa de longa carreira que vive na Espanha a maior parte do tempo) fala em todos os idiomas utilizados e em português, sua língua materna. As vozes se referiram aos presentes por seus nomes próprios e se dirigiram o Dr. Fontana por seu nome e sobrenome (“David Fontana” possivelmente para diferenciar de David Pagnotta que se encontrava presente na sala) e depois acrescentaram “Ciao David”. Bacci foi chamado muitas vezes por “Marcello” ou “Bacci”. Todos os nomes foram pronunciados claramente e foram facilmente reconhecidos por todos. Algumas vezes as vozes responderam a uma língua distinta da usada pelo interrogador, e algumas vezes trocaram o idioma no curso das suas respostas. Nem todas as perguntas foram respondidas e algumas delas foram somente depois de um intervalo.
O incidente mais significativo e que marca esse experimento como de importância histórica não somente no campo da investigação em TCI, mas também na área de investigação de fenômenos psíquicos em geral, ocorreu quase ao final da sessão. Como foi anteriormente mencionada a descoberta do Prof. Festa e do técnico Santi de que a retirada de duas válvulas do rádio não impedia a recepção das comunicações anômalas proporcionou evidência crucial de que as vozes não são produzidas por transmissores fraudulentos. Todavia houve sugestões de críticos dizendo que mesmo sem essas duas válvulas ainda era tecnicamente possível que o rádio produzisse som em outras bandas. Em consequência, com permissão de Marcello Bacci, foi decidido que o atual experimento todas as válvulas fossem retiradas durante a recepção das vozes anômalas. Assim, aproximadamente uma hora depois do começo das vozes e enquanto elas continuavam, o técnico de rádio Franco Santi se inclinou sobre o banco de trabalho e retirou quatro válvulas e depois de uma pequena pausa em razão do cristal da quinta [válvula] está muito quente para prosseguir, retirou a quinta e última válvula. As cinco válvulas, ECC85, ECH81 (as duas válvulas retiradas no experimento de 2002), EF89 (o amplificador de freqüência intermediário), EABC80 (odetector de AM/FM e amplificador de baixa freqüência), e EL84 (o amplificador de potência final) puderam ser vistos fora do rádio e foram colocados à vista de todos sobre o banco de trabalho. Não obstante, a ausência das válvulas as vozes continuaram com o mesmo volume e clareza de antes.
Quando as vozes fizeram uma pausa, Marcello Bacci, sem prévio aviso e cedendo obviamente a um impulso de momento, desconectou o rádio do aparelho e a luz que iluminava o dial desapareceu. Depois de 11 segundos de silêncio (os tempos indicados neste documento, foram cronometrados da fita gravada durante o experimento) os observadores puderam escutar assobios modulados (sons similares a chicotadas) e o som que habitualmente precede a recepção das vozes paranormais de Bacci, é semelhante a um vórtice de ar. A voz do comunicador invisível, misturada com assobios, recomeçou 21 segundos depois do rádio desconectando e continuou durante 23 segundos (cronometrados na fita) com a mesma qualidade acústica que se escutava anteriormente, pode ser que um pouco mais lenta, mas com a mesma claridade. Quando o discurso terminou, os assobio permaneceram por mais 6 segundos enquanto o vórtice que se escutava ao fim da última frase se tornou menos intenso e desapareceu ao cabo de 12 segundos. Ainda assim, o contato não parecia haver terminado, pois, 53 segundos mais tarde pode-se ouvir de novo o vórtice e ao mesmo tempo uma voz masculina muito fraca que parecia se produzir nele e dizer a frase que Mario Festa acabara de pronunciar “Siete grandi!” (Sou grande!). O fenômeno durou 2 minutos e 20 segundos depois que o rádio foi desligado.
Durante este tempo o técnico de rádio Franco Santi inspecionou o interior do rádio com sua pequena lanterna a pilhas e uma faísca do mesmo foi visto por momentos através do cristal do dial do rádio. Última parte do experimento não foi planejada e provocou grande surpresa por parte dos observadores. Nas três etapas do experimento (rádio conectado com as válvulas em suas posições normais, rádio conectado com as válvulas retiradas e rádio desconectado com as válvulas ausentes) as vozes saíram inequivocadamente do altofalante do rádio mantendo a mesma claridade e o mesmo volume depois que o aparelho foi desconectado. Voltou-se a ligar o rádio durante um breve período, mas não se ouviu mais vozes e se concluiu o experimento.
Franco Santi girou o rádio num ângulo de 90 graus para que todos pudessem inspecionar detalhadamente seu interior com todas as luzes da sala agora acesas. A Dra. Cardoso e o Professor Fontana fotografaram o interior do rádio e as cinco válvulas. O advogado Amerigo Festa, que também documentou o acontecimento com sua câmera de vídeo levantou uma ata detalhada do acontecimento e este documento foi declarado correto e assinado por todos os presentes.
Na opinião dos autores deste informe e de todos os outros bem informados observadores presentes, este experimento é de crucial importância na história da investigação psíquica porque a persistência da recepção das vozes na ausência das válvulas e durante o período quando o rádio estava desconectado conclusamente descarta qualquer possibilidade de fraude de emissões de rádio perdidas. O experimento foi conduzido na presença e com a participação de investigadores com muitos anos de experiência na área da TCI e outras áreas da investigação psíquica (no caso do Dr. Festa, do técnico de rádio Franco Santi e do engenheiro aeronáutico Paolo Presi, também com experiência em tecnologia de rádio; Paolo Presi é ainda um experiente ouvinte de onda curta, “Short Wave Listener”, com a licencia SWL No. 2330), e isto não deixa espaço a acusações de observação incorreta ou outras formas de erros no desenvolvimento da experimentação. Os resultados deste experimento, conjuntamente com os resultados obtidos no experimento do Dr. Festa e de Franco Santi em 2002, proporcionam uma evidência concludente sobre a autenticidade das vozes de Bacci.
Resumo dos eventos acústicos evidenciados na fita gravada:
t = 00 seg. Bacci desconecta o rádio.
Silencio.
t = 11 seg. Os assobios modulados começam (sons similares a chicotadas) e o sinal convencional habitual, similar a um turbilhão de ar, começa a assobiar.
t = 21 seg. Se escuta uma voz entre os assobios.
t = 44 seg. A voz termina mas os assobios y el vórtice continuam sendo escutados.
t = 50 seg. Os assobios terminam.
t = 56 seg. O vórtice termina.
Silencio.
t = 109 seg. Se inicia a escutar um novo vórtice.
t = 127 seg. Fraca voz masculina no fundo que parece comentar a exclamação de Mario Festa “Siete grandi!” (Sou grande!).
t = 140 seg. Fim do vórtice y fim do contato.
Silencio.
Referências
Bacci, M. (1985). Il Mistero Delle Voci Dall’Aldilà. Roma: Edizioni Mediterranee.
Brune, F. (1993). Les Morts Nous Parlent. Paris: Philipp Lebaud.
Brune, F. y Chauvin, R. (1999). A L’Ecoute de L’Au-Delà. Paris: Philippe Lebaud.
Festa, M. (2002). A particular experiment at the psychophonic centre in Grosseto, directed by Marcello Bacci. Cuadernos de TCI 10, 27-31.
Senkowski, E. (1995). Instrumentelle Transkommunikation. Frankfurt: R. G. Fischer Verlag.
Trajna, C. (1985). Introducción en Bacci Il Mistero Delle Voci Dall’Aldilà. Roma: Edizioni Mediterranee.

Nenhum comentário: