quarta-feira, 25 de setembro de 2013

SOBRE A ATUALIDADE DE KARDEC

O Método de Kardec - por J.Herculano Pires
Kardec nasceu no início do século XIX, numa fase de aceleramento do processo cultural em nosso mundo. Formou-se na cultura do século, sob a orientação de Pestalozzi, o mestre por excelência. Especializou-se em Pedagogia, que podemos chamar de Ciência da Cultura, e até aos cinqüenta anos de idade exerceu intensas atividades pedagógicas, tornando-se o sucessor de Pestalozzi na Europa. Não se fez padre nem pastor, mas cientista e filósofo, na despretensão e na humildade de quem não procurava elevadas posições, mas aprimorar os seus conhecimentos. Adquiriu no estudo, nas atividades teóricas e na prática, o mais amplo conhecimento dos problemas culturais do seu tempo. Vivendo em Paris, considerada então como o cérebro do mundo, impôs-se ao consenso geral como homem de elevada cultura, um intelectual por excelência. Colocado num momento crucial da evolução terrena, viu e viveu o drama cultural da época. E só aos 50 anos de idade, maduro e culto, deparou com o problema nodal do tempo e procurou solucioná-lo em termos culturais. Esse problema se resumia no seguinte: a cultura clássica, religiosa e filosófica, desabava ao impacto do desenvolvimento das Ciências, sem a menor capacidade para enfrentar o realismo científico e salvar os seus próprios valores fundamentais. Formado na tradição cultural do Século XVIII, herdeiro de Francis Bacon, René Descartes e Rousseau, compreendeu claramente que o problema do seu tempo repousava na questão do método. Os fenômenos espíritas se verificavam com intensidade, como uma espécie de reação natural aos excessos do empirismo, no bom sentido do termo, que era a aplicação do método experimental a todo o Conhecimento. A tradição espiritual rejeitava esses excessos mas não dispunha de armas para combatê-los. Kardec resolveu aplicar o método experimental ao estudo dos fenômenos espíritas. Logo aos primeiros resultados verificou que o nó do problema estava no seguinte: o método experimental se aplicava apenas à matéria, excluindo-se o espírito que era considerado como imaterial e portanto inverificável. Mas se havia fenômenos espíritas era evidente que o espírito, manifestando-se na matéria, tornava-se acessível à pesquisa. Tudo dependia, pois, do método. Era necessário descobrir um método de investigação experimental dos fenômenos espíritas. Era claro que esse método não podia ser o mesmo aplicado à pesquisa dos fenômenos materiais, considerados como os únicos naturais. Mas porque os únicos? Porque as manifestações do espírito eram consideradas como sobrenaturais, regidas por leis divinas. Já Descartes, no Século XVII, lutando contra o dogmatismo escolástico, mostrara a unidade de alma e corpo na manifestação do ser humano e advertira contra o perigo de confusão entre esses dois elementos constitutivos do homem. Kardec se sentia bem esteiado na tradição metodológica e conseguiu provar que os fenômenos espíritas eram tão naturais como os fenômenos materiais. Ambos estavam na Natureza, espírito e matéria correspondiam a força e matéria, os dois elementos fundamentais de tudo quanto existe. Daí sua conclusão, até hoje inabalada, e confirmada na época pelas manifestações dos próprios Espíritos que o assistiam: a Ciência do Espírito correspondia às exigências da época. Mas era necessário desenvolvê-la segundo a orientação metodológica da Ciência da Matéria, pois essa orientação provara a sua eficiência. A questão era simples: na investigação dos problemas espirituais o método dedutivo teria de ser substituído pelo método indutivo. Mas essa questão se tornava complexa porque a tradição espiritualista, cristalizada nos dogmas das igrejas, repelia como herética e profanadora a aplicação da pesquisa científica aos problemas espirituais. Kardec enfrentou a questão com extraordinária coragem. Enfrentou sozinho, sem o apoio de nenhum poder terreno, todo o poderio religioso da época. Teve então de colocar-se entre os fogos cruzados da Religião, da Filosofia e da Ciência. Os teólogos o atacavam na defesa de seus dogmas, a Filosofia o considerava um intruso e a Ciência o condenava como um reativador de superstições que ela já havia praticamente destruído. A vitória de Kardec definiuse bem cedo. A Ciência Psíquica Inglesa, a Parapsicologia Alemã e a Metapsíquica Francesa nasceram da sua coragem e das suas pesquisas. Mais de cem anos depois, Rhine e Mac Dougal fundariam nos Estados Unidos a Parapsicologia moderna, seguindo a mesma orientação metodológica de Kardec. E a sua vitória se confirmou plenamente em nossos dias, quando as pesquisas parapsicológicas endossaram as conclusões de Kardec e logo mais a própria Física e a Biologia fizeram o mesmo. A palavra paranormal, criada por Frederic Myers e hoje adotada na Parapsicologia, substituiu em definitivo, no campo científico, a classificação errônea de sobrenatural dada aos fenômenos espirituais.
O Espírito como Objeto O espírito como objeto Kardec transformou o espírito, entidade metafísica, em objeto específico da pesquisa científica. Nem mesmo a reação kantiana, nos séculos XVIII e XIX, com a crítica da razão, estabelecendo os supostos limites do conhecimento em termos do Empirismo inglês, impediu essa transformação. Na própria Alemanha o Prof. Frederico Zollner, da Universidade de Leipzig , submeteu o espírito à investigação kardeciana e Schrenck Von Notzing, em Berlim, instalou o primeiro laboratório de pesquisa espírita do mundo. Hoje os cientistas soviéticos, na maior fortaleza ideológica do materialismo no mundo, provaram sem querer a existência do espírito e de seu corpo espiritual, a que passaram a chamar de corpo bioplasmático. As pesquisas realizadas com o fenômeno da morte mostrou-lhes que o corpo material é vitalizado por ele e por ele mantido em função. A última novidade da Biologia soviética é essa descoberta que atenta contra o materialismo de Estado. O espírito convertido em objeto de investigações físicas e biológicas é hoje a prova inegável da vitória de Kardec. Mas Kardec avançou além dessa posição atual. Ele não se limitou a pesquisar o espírito como objeto acessível à percepção sensorial. Da mesma maneira por que o pensamento, na Lógica, é um objeto não-físico — e hoje na Parapsicologia um objeto extrafísico — Kardec submeteu o espírito a pesquisas psicológicas e provou a sua realidade energética, a sua natureza dupla, de energia espiritual pura manifestada no corpo espiritual, de natureza semimaterial. Os instrumentos de que se serviu para essa audaciosa pesquisa constituem hoje os campos de força da percepção extra-sensorial, cuja realidade palpável foi demonstrada pelas experiências de laboratório dos mais eminentes parapsicólogos. A aparelhagem mediúnica das pesquisas de Kardec, ridicularizadas pelos sabichões do tempo, como Richet os classificou, é hoje cientificamente reconhecida, tanto nos Estados Unidos como na Inglaterra, na Alemanha quanto na URSS. Kardec desenvolveu o seu método de pesquisa tendo por base o processo de comunicação. Hoje estamos na época da comunicação e essa palavra adquiriu um valor científico de importância básica. Mas a palavra comunicaçãojá era, no tempo de Kardec, uma categoria da Filosofia Espírita e designava um elemento fundamental da pesquisa espírita. A comunicação mediúnica abriu para o homem uma nova dimensão na sua concepção do mundo e da vida. E Kardec dedicou-lhe todo um tratado, com O Livro dos Médiuns, estabelecendo as regras metodológicas da comunicação entre os vivos da Terra e os supostos mortos do Além. Nenhum tratado atual de Parapsicologia conseguiu superar o que Kardec descobriu e expôs nesse volume. Com essa descoberta Kardec revolucionou o campo central das estruturas religiosas. O problema da Revelação, que representava uma fortaleza aparentemente inexpugnável da Religião, o seu mistério essencial e fundamental, foi cruamente esclarecido. E a posição metodológica de Kardec enriqueceu-se com a possibilidade de investigar as próprias bases da Religião. Mostrando que a fonte da Revelação é a comunicação mediúnica, Kardec pôde estabelecer a relação entre Ciência e Religião de maneira definitiva. Existe, explicou ele, a Revelação Espiritual, que consiste no ensino de leis do mundo espiritual através da comunicação mediúnica, e existe a Revelação Científica, que consiste na explicação de leis do mundo material através da comunicação científica, feita pelos pesquisadores. A Ciência Espírita utilizou-se dessas duas formas de revelação e estabeleceu a conjugação de ambas para o controle do conhecimento da realidade, que é o objetivo direto da Ciência. Foi assim que Kardec, adotando uma orientação metodológica segura e nunca dela se afastando, conseguiu, finalmente, desdobrar a moderna concepção do mundo, revelando a face oculta da própria Terra em que vivemos e aniquilando o último reduto do maravilhoso ou sobrenatural. Graças a ele, ao seu trabalho gigantesco e ao sacrifício total da sua existência, os cientistas atuais poderão prosseguir no desenvolvimento das Ciências, sem tropeçar nas barreiras supersticiosas, mitológicas, mágicas e teológicas do passado. Kardec completou a Ciência com a sua contribuição espantosa. Fez, praticamente sozinho, no campo do espírito, e em apenas quinze anos de trabalho, o que milhares de equipes de cientistas, no campo da matéria, realizaram através de pelo menos três séculos. E a precisão do seu método se confirma nas conclusões inabaladas e inabaláveis a que chegou sozinho, muitas vezes criticado pelos seus próprios companheiros, que o acusavam de personalismo centralizador. Faltava aos próprios companheiros o espírito científico que o sustentou na batalha sem tréguas.
Os que hoje desejam confundir as coisas, ignorando o problema metodológico em Kardec, aceitando mistificações grosseiras de espíritos pseudosábios, servem apenas para provar, ainda em nossos dias, como e quanto Kardec avançou no futuro, superando de muito o seu tempo e o nosso tempo. Só a ignorância orgulhosa ou a inteligência vaidosa e interesseira podem hoje querer superar Kardec, quando a própria Ciência e a própria Filosofia atuais estão ainda rastreando as conquistas de Kardec, nos rumos de futuras descobertas. O Espiritismo evolui, como tudo evolui no Universo. Esse é um axioma espírita. Mas a obra de superação de Kardec pertence às gerações do amanhã, pois a geração atual não revelou ainda condições sequer para compreender Kardec.
Por outro lado, é bom lembrar que a superação de Kardec não será mais do que o prosseguimento do seu trabalho, o desdobramento da sua obra, na medida em que o homem se torne mais apto a compreender o que Kardec ensinou. O atraso atual do movimento espírita nos sugere, mesmo, que talvez o próprio Kardec tenha de voltar à Terra, como os Espíritos lhe disseram na ocasião em que esteve entre nós, para completar a sua obra, que homem nenhum foi capaz até o momento de ampliar em qualquer sentido. Os leitores que desejarem verificar as comprovações parapsicológicas atuais das pesquisas de Kardec poderão fazê-lo em duas fontes: a nossa tradução anotada de O Livro dos Médiuns e o nosso livro Parapsicologia Hoje e Amanhã, em sua quarta edição. Neste último encontrarão um capitulo especial sobre a descoberta do corpo bioplasmático pelos físicos e biólogos soviéticos. Fotografias da aura das coisas e dos seres têm sido apresentadas como fotografias da alma e justamente rejeitadas pelas pessoas de bom senso. Essas fotos pertencem à fase da efluviografia nas experiências com as câmaras Kyrillian. As fotografias do corpo bioplasmático são as que realmente correspondem à alma. Obra de J. Herculano Pires, intitulada A Pedra e o Joio.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

LITERATURA DOUTRINÁRIA OU DELÍRIO MEDIÚNICO

Nestes últimos tempos uma avalanche de livros "espíritas" tem chegado ao mercado literário e tem sido objeto de grandes questionamentos por parte de companheiros mais ortodoxos que alegam que estas publicações passam muito longe de serem verdadeiramente chamados de sérios . Muitos são chamados até de literatura anti-doutrinária , já que estão longe de qualquer compromisso com o Espiritismo. Mas , afinal , o que tem de verdade por trás de tudo isso? Será que há algum exagero nestas críticas? Sem dúvida que é preciso muito cuidado para se utilizar algum tipo de classificação para incluir qualquer produção literária numa determinada área de conhecimento . E disso ninguém pode se opor. Logo , é muito justo então que exista uma preocupação em se enquadrar qualquer produção literária , que venha a ser supostamente produzida mediunicamente ou fale das relações que são estabelecidas entre o nosso mundo e o mundo dos espíritos , sem haver algum compromisso mínimo com os postulados doutrinários trazidos por Allan Kardec . Podemos dizer até que essa seja uma atitude básica a de se classificar essa avalanche de livros que estão sendo produzidos sob a pecha de serem espíritas debaixo desses critérios já estabelecidos pelo controle universal trazidos pelos espíritos da Codificação (ver Autoridade da Doutrina Espírita na Introdução de O Evangelho segundo o Espiritismo )
Então , não se pode misturar alhos com bugalhos , nem se escamotear uma discussão que deveria estar acontecendo em todo o Meio Espírita sob a pena e o risco de se deixar perder a essência e o fundamento do rigor doutrinário que está sustentado na universalidade , na racionalidade e na concordância nas comunicações tão bem colocado pelo Codificador no livro citado acima . E assim poder concluir que se não há concordância com esses critérios não é doutrinário nem espirita. Devemos ser os primeiros a garantir a autenticidade e a qualidade do que se publica com sendo doutrinário com também a renovação dos seus ideais sem aceitar qualquer coisa que chegue às nossas mãos ou ao nossos ouvidos .Devemos lutar pela garantia da seriedade de todo trabalho no campo espírita sob o risco de jogarmos no lixo todo o esforço de médiuns sérios e comprometidos com o ideal e a ação racionais que devem conter em toda comunicação e /ou publicação que divulgue a Doutrina dos Espíritos. Não há nenhuma crítica as praticas de outras filosofias religiosas , mas sim o compromisso com o que o Codificador estabeleceu com sendo Espirita. Cabe colocar que não deva existir nenhuma proibição quanto as preferencias de quem quer que seja . Mas sim o necessário esclarecimento do que seja verdadeiramente de interesse à doutrina frente às outras praticas diferentes dessa . O incentivo deveria ser direcionado as leituras básicas que verdadeiramente formam o espírita sério e comprometido com o ideal da Codificação com o objetivo principal de dar sustentação doutrinária ao grande volumes de irmãos/médiuns que chegam e estão nas casas espíritos ávidos por leitura e estudo. E compreender de uma vez por todas que só a seriedade é que abre o caminho para o verdadeiro compromisso do Espírita que é o da sua real e verdadeira transformação moral . O resto é perfumaria.... MAFR, Em 23/09/2012

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

VOLTANDO A LÉON DENIS....

Todas as obras de Léon Denis são de uma profundidade espetacular . Tenho me maravilhado bastante com algumas delas e ,desta vez , trago algumas reflexões acerca de algumas passagens encontradas em "O Problema do ser , do Destino e da Dor" onde ele nos alerta a respeito das nossas relações com os nossos semelhantes:
Em todas as nossas relações sociais, em nossas relações com os nossos semelhantes, é preciso lembrarmo-nos constantemente de que os homens são viajantes em marcha, ocupando pontos diversos na escala da evolução pela qual todos subimos. Por conseguinte, nada devemos exigir, nada devemos esperar deles que não esteja em relação com seu grau de adiantamento. A todos devemos tolerância, benevolência e até perdão; porque se nos causam prejuízo, se escarnecem de nós e nos ofendem, é quase sempre pela falta de compreensão e de saber, resultantes de desenvolvimento insuficiente. Deus não pede aos homens senão o que eles têm podido adquirir à custa de lentos e penosos trabalhos. Não temos o direito de exigir mais. Não fomos semelhantes aos mais atrasados deles? Se cada um de nós pudesse ler em seu passado o que foi, o que fez, quanto não seria maior nossa indulgência para com as faltas alheias! Às vezes, também nós carecemos da mesma indulgência que lhes devemos. Sejamos severos conosco e tolerantes com os outros. Instruamo-los, esclareçamo-los, guiemo-los com doçura, é o que a lei de solidariedade nos preceitua.
nos lembrando da importância da tolerância , da benevolência e do perdão como balizadores da nossa ação . E que estamos todos nós em marcha rumo ao progresso , sendo fundamental a compreensão e o respeito, uns com os outros . Ele nos lembra que Deus que é o nosso Pai Misericordioso não nos pede mais do que podemos dar , e , assim , da mesma maneira , devemos agir com o nosso próximo ... O cuidado então passa a ser fundamental a fim de se evitar rigor e constrangimento, já que cada um de nós a seu modo está caminhando para o progresso , no uso do seu tempo e aproveitando melhor cada oportunidade e construindo a busca da sua felicidade. E a esse respeito ele nos coloca que...
A felicidade não está nas coisas externas nem nos acasos do exterior, mas somente em nós mesmos, na vida interna que soubermos criar. Que importa que o céu esteja escuro por cima de nossas cabeças e os homens sejam ruins em volta de nós, se tivermos a luz na fronte, alegria do bem e a liberdade moral no coração? Se, porém, eu tiver vergonha de mim mesmo, se o mal tiver invadido meu pensamento, se o crime e a traição habitarem em mim, todos os favores e todas as felicidades da Terra não me restituirão a paz silenciosa e a alegria da consciência. O sábio cria, desde este mundo, para si mesmo, um refúgio seguro, um lugar sagrado, um retiro profundo aonde não chegam as discórdias e as contrariedades do exterior. Do mesmo modo, na vida do espaço a sanção do dever e a realização da justiça são de ordem inteiramente íntima; cada alma traz em si sua claridade ou sua sombra, seu paraíso ou seu inferno. Mas, lembremo-nos de que nada há irreparável; a situação atual do Espírito inferior não é mais que um ponto quase imperceptível na imensidade de seus destinos
...nos deixando pistas bem claras que essa caminhada deve estar carregada de luz , de alegria no bem , na liberdade da escolha e do avanço moral , tudo isso sendo encontrado de verdade e de fato dentro de cada um de nós. em mais essa oportunidade , ele nos deixa claro que a busca deve ser na direção interna , da essência que cada um de nós tem e esquece de despertar . E o caminho para esse despertamento se dá através de uma ação forte para a liberação das nossas melhores possibilidades , sendo
O uso mais nobre que se pode fazer das faculdades é trabalhar por engrandecer, desenvolver, no sentido do belo e do bem, a civilização, a sociedade humana, que tem as suas chagas e fealdades, sem dúvida, mas que é rica de esperanças e magníficas promessas; essas promessas transformar-se-ão em realidade vivaz no dia em que a humanidade tiver aprendido a comungar, pelo pensamento e pelo coração, com o foco de amor, que é o esplendor de Deus. Amemos, pois, com todo o poder do nosso coração; amemos até ao sacrifício, como Joana d'Arc amou a França, como o Cristo amou a humanidade, e todos aqueles que nos rodeiam receberão nossa influência, sentir-se-ão nascer para nova vida. Ó homem, procura em volta de ti as chagas a pensar, os males a curar, as aflições a consolar. Alarga as inteligências, guia os corações transviados, associa as forças e as almas, trabalha para ser edificada a alta cidade de paz e de harmonia que será a cidade de amor, a cidade de Deus! Ilumina, levanta, purifica! Que importa que se riam de ti! Que importa que a ingratidão e a maldade se levantem na tua frente! Aquele que ama não recua por tão pouca coisa; ainda que colha espinhos e silvas, continua sua obra, porque esse é seu dever, sabe que a abnegação o engrandece.
...onde ele ressalta que todo esse esforço , toda essa dedicação estão ligados ao trabalho e ao amor que ajudam a transformar toda a nossa intenção em realidade , todo o nosso propósito em atitude , todas as nossas promessas em compromisso que devemos ter , primeiramente com cada um de nós , com o outro e com todo o coletivo que nos cerca.....

JACOB MELO

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Filme Chico Xavier


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terça-feira, 3 de setembro de 2013

LER E ESTUDAR , COMPREENDER E REFLETIR

TODO ESFORÇO É POUCO SE ESTAMOS COMPROMETIDOS COM UMA CAUSA . O NOSSO COMPROMISSO É SEMPRE AMPLIADO SE ACREDITAMOS NAQUILO QUE VIVEMOS . ESTOU FALANDO ASSIM PARA JUSTIFICAR A MINHA CRENÇA E DEDICAÇÃO NOS CONTEUDOS QUE FORAM CODIFICADOS POR KARDEC E QUE DERAM ORIGEM A DOUTRINA DOS ESPÍRITOS . NUNCA É DEMAIS RECONHECER O ESFORÇO DESSE HOMEM E DOS ESPÍRITOS QUE O ORIENTARAM NESTA JORNADA . A MINHA EUFORIA TEM A VER COM A ESCOLHA PARA O ESTUDO DE DUAS DAS OBRAS BASILARES DA DOUTRINA PELO NOSSO GRUPO DE ESTUDOS : "O LLIVRO DOS ESPÍRTITOS" E "CÉU E INFERNO" . O NOSSO GRUPO JÁ EXISTE HÁ QUASE 7 ANOS E CADA UM DE NOS JÁ ESTUDOU E/OU LEU ESSES LIVROS EM OUTRAS OCASIÕES . MAS O INTERESSANTE NISSO TUDO É O TEMPO DE AGORA E O NOSSO ESFORÇO PARA ESSE MOMENTO . CADA UM DE NÓS TEM EXPERIENCIAS PARTICULARES E COLETIVAS NO CAMPO DA MEDIUNIDADE , JÁ XPERIMENTAMOS O INICIO DO INTERCAMBIO EM TEMPOS , FORMAS E MANEIRA PRÓPRIAS . TAMBÉM JÁ NOS DEDICAMOS A OUTRAS LEITURAS NO GRUPO QUE SÓ NOS AJUDARAM A GANHAR UM POUCO DE COMPREENSÃO E ENTENDIMENTO ACERCA DO NOSSO PAPEL NO TRABALHO DENTRO DA CASA ESPÍRITA QUE FREQUENTAMOS...
MAS RELLER E ESTUDAR KARDEC É POR DEMAIS FASCINANTE . EM ALGUMAS PASSAGENS CHEGA A SER COMOVENTE PODER REELABORAR CONCEITOS E ENTENDIMENTOS PAUTADOS NA AMPLIAÇÃO DA NOSSA CAPACIDADE DE COMPRRENDER . ACREDITO QUE ESSAS SENSAÇÕES POSSAM SER FRUTO DO ESFORÇO DE CADA UM DE NÓS E DO GRUPO COMO UM TODO. PENSO QUE TODA LEITURA E ESTUDO TRAZ PRA CADA UM DE NÓS A POSSIBILIDADE DE AGREGAR VALOR E CONTEÚDO A CADA TEMPO , TRAZIDOS PELA NOSSA EXPERIÊNCIA E PELA NOSSA VIVÊNCIA , JÁ QUE NÃO SOMOS OS MESMOS E CADA DIA NOS MODIFICAMOS NO PENSAMENTO E NA AÇÃO . E RELLER OS LIVROS DA DOUTRINA É AMPLIAR CADA VEZ MAIS E MELHOR A NOSSA CAPACIDADE DE ENTENDER E COMPREENDER O QUE ESTÁ DITO PELO AUTOR E PELOS ESPÍRITOS .E SE ISSO ACONTECE , FICA FÁCIL ENTÃO COMPREENDER PORQUE É A LEITURA E A REFLEXÃO QUE NOS LEVAM AO CAMINHO DE COMPREENDER E AMPLIAR A NOSSA AÇÃO , PORQUE FICAMOS SUSTENTADOS PELAS IDÉIAS QUE MOLDAM OS CONTEÚDOS DA DOUTRINA E PODEMOS ENTÃO AGIR COM MAIS SEGURANÇA... POR ISSO É QUE COMPARTILHO ESSA MINHA ALEGRIA E DEIXO UM CONVITE A TODO ESPÍRITA : LER E ESTUDAR , COMPREENDER E REFLETIR KARDEC E AS OBRAS BÁSICAS DA DOUTRINA PARA PODER CONSTATAR A ATUALIDADE DAS SUAS IDÉIAS E DAS OBSERVAÇÕES TRAZIDAS PELOS AMIGOS DO ALTO