sábado, 30 de outubro de 2010

PRA PENSAR...

ESCOLHAS


É LAMENTÁVEL MISTURAR POLÍTICA E RELIGIÃO. O DIREITO DE ESCOLHA É INALIENÁVEL E A DEMOCRACIA PRESSUPÕE ACERTO, ERRO, DISCERNIMENTO E AMADURECIMENTO. TODO MUNDO TEM O DIREITO DE ESCOLHER. MAS NINGUÉM TEM O DIREITO DE INDUZIR A SUA ESCOLHA USANDO ARGUMENTO RELIGIOSO.
E, DEPOIS, CONVENHAMOS, SE A MAIORIA ESTÁ ESCOLHENDO CONTINUAR COM UM GOVERNO QUE TEM 82% DE APROVAÇÃO...

TODOS NÓS TEMOS O DIREITO DE DEFENDER AS NOSSAS OPÇÕES, CONVICÇÕES E POSTURAS. ISSO NINGUÉM TIRA DA GENTE. SÓ O AMADURECIMENTO APURA AS NOSSAS ESCOLHAS. AGORA, O QUE NÃO DEVEMOS FAZER É IMPOR OU CONSTRANGER NINGUÉM POR CONTA DA NOSSA VONTADE. DEVERÍAMOS TENTAR ARGUMENTAR COM IDÉIAS, NÃO COM OFENSAS OU IMPOSIÇÃO. NÓS QUE NOS ESFORÇAMOS TODOS OS DIAS PARA CONQUISTARMOS A CONDIÇÃO DE ESPÍRITAS PRECISAMOS TRAZER PARA O NOSSO COTIDIANO O RESPEITO A ESCOLHA DO OUTRO , A TOLERÂNCIA COM AS IDÉIAS E IDEAIS DIFERENTES DOS NOSSOS E A SOLIDARIEDADE COM TODOS OS NOSSOS IRMÃOS.
VOLTO A REFORÇAR QUE NUM ESTADO DEMOCRÁTICO, A MELHOR MANEIRA DE ESCOLHERMOS OS NOSSOS REPRESENTANTES É ATRAVES DO VOTO. LEMBREMOS DO ESFORÇO QUE A NAÇÃO FEZ PARA ALCANÇAR ESSE ESTADO E VALORIZEMOS ESSE MOMENTO.ASSIM , A CONSEQÜÊNCIA NATURAL DESSE PROCESSO É A VITÓRIA DA MAIORIA E O RESPEITO DE TODOS A ESCOLHA SAIDA DAS URNAS.

TEMOS APENAS QUE LEMBRAR QUE O NOSSO VOTO DEVE REPRESENTAR A NOSSA ESCOLHA. E ESTA ESCOLHA TEM A VER COM AS NOSSAS CONVICÇÕES, AS NOSSAS AFINIDADES, A NOSSA CONSCIÊNCIA...

PENSEMOS NISSO, ESPERANDO O RESPEITO DE TODAS AS NOSSAS CONVICÇÕES E O NOSSO RESPEITO ÀS CONVICÇÕES DOS OUTROS.

mafr.

sábado, 23 de outubro de 2010

SOBRE O ANIMISMO...

Todo médium é anímico?
Luiz Gonzaga Pinheiro



"Como distinguir se o Espírito que responde é o do médium ou se é outro Espírito?
- Pela natureza das comunicações. Estuda as circunstâncias e a linguagem e distinguirás. "
O Livro dos Médiuns – Allan Kardec (Cap. XIX, questão 223. § 3)


Em se definindo animismo como a narrativa de fatos atuais ou passados que repontam do inconsciente do médium para o consciente, podemos dizer que, a princípio, quando não educados, os candidatos ao exercício da mediunidade são anímicos, em sua grande maioria.

Como somos Espíritos imortais em longa excursão pelos cenários terrestres, alternando a vestimenta carnal entre o feminino e o masculino, assimilando diversos hábitos regionais e lingüísticos, vivendo tempos de paz c de discórdia, é natural que muitos eventos nos marquem emocionalmente, registrando-se de maneira férrea nos arquivos do inconsciente. Sob a influência de um indutor, um estímulo que se assemelha ao que foi gravado, gera-se uma ponte inconsciente/consciente, podendo, através dessa evocação, ser externado com aparência de realidade atual, aquilo que foi vivido mas não esquecido ou superado.

Conheci um médium que, havendo praticado o suicídio por duas encarnações seguidas, passou anos na mesa mediúnica a transmitir psicofonicamente as comunicações de dezenas de suicidas. –Apenas animismo- diziam-nos em segredo os mentores espirituais. O companheiro praticava a catarse dos longos sofrimentos que lhe cristalizaram na mente os esgares, a sufocação, o fogo na pele, a dor superlativa dos dois gêneros de suicídios pelos quais passara. A doutrinação era exercida como se realmente ali estivéssemos em cantata com um comunicante desencarnado trazido para o atendimento fraterno. No entanto, sabíamos estar falando diretamente ao Espírito do médium, que, portando cristalizações de difícil neutralização, sofria, através das reminiscências afloradas, o drama a que estava vinculado.

Esse período de animismo varia de aprendiz para aprendiz, conforme sejam as marcas emocionais que transporta. O gênero não influi muito. Um estigma é sempre um estigma. Doloroso ou terno, depende do indutor que o faça aflorar, sendo justo que os sofrimentos, pela ulceração que imprimem na alma, sejam evocados com freqüência, pelo caráter peculiar do mundo de provas e expiações em que vivemos, onde a dor é o inquilino pontual e assíduo na convivência com os terrícolas. Acontecimentos ditosos, mas que deixaram saudade, nostalgia, ansiedade, misto de ternura e tristeza, também são arrancados do inconsciente pela idéia indutora que estabeleça uma sintonia com o que foi vivenciado. Até mesmo uma emoção mais fome cultivada na atual encarnação, tal como a admiração profunda por santos e heróis a traduzir-se em fanatismo, pode gerar idéias obsidentes ou cristalizações duradouras, que, nesta ou em outras encarnações, retornam à cena via catarse, para que o médium possa produzir favoravelmente, desobstruindo o canal mediúnico para mensagens dos Espíritos e não de suas mensagens próprias ou espirituais ainda mescladas de personalismo.

Saliente-se que, se o médium, ao receber a mensagem do comunicante, a traduz em linguajar mais culto ou menos intelectual, sem prejuízo da sua essência, não é anímico.

Há de se analisar o nível cultural, o estudo, a fluência, o

grau de evolução enfim, de cada indivíduo, encarnado ou desencarnado.

Concluímos afirmando que nem todos os médiuns são anímicos. Alguns o são por idéias e emoções cristalizadas no passado, enquanto outros o serão por idéias e emoções cristalizadas no presente.

Será assim, enquanto o amor não constar como regra de convivência e remédio salutar para os dramas do mundo.

Retirado de "Mediunidade. Tire suas dúvidas" – Editora EME

domingo, 3 de outubro de 2010

SÉRIE ANDRE LUIZ

NOS COMPROMISSOS DE TRABALHO


Nunca se envergonhe, nem se lamente de servir.

Enriquecer o trabalho profissional, adquirindo conhecimentos novos é simples dever.

Colabore com as chefias através da obrigação retamente cumprida, sem mobilizar expedientes de adulação.

Em hipótese alguma diminuir ou desvalorizar o esforço dos colegas.

Jamais fingir enfermidades ou acidentes, principalmente no intuito de se beneficiar das leis de proteção ou do amparo das instituições securitárias, porque a vida costuma cobrar caro semelhantes mentiras.

Nunca atribua unicamente a você o sucesso dessa ou daquela tarefa, compreendendo que em todo trabalho há que considerar o espírito de equipe.

Sabotar o trabalho será sempre deteriorar o nosso próprio interesse.

Aceitar a desordem ou estimulá-la, é patrocinar o próprio desequilíbrio.

Você possui inúmeros recursos de promover-se ou de melhorar a própria área de ação, sem recorrer a desrespeito, perturbação, azedume ou rebeldia.

Em matéria de remuneração, recorde: quem trabalha deve receber, mas igualmente quem recebe deve trabalhar.

LIVRO:Sinal Verde pelo Espírito de André Luiz

Psicografado por Francisco Cândido Xavier