segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

SÉRIE PRA PENSAR

NATAL, FAMÍLIA, AFETOS E DESAFETOS: O CAMINHO DA FELICIDADE RELATIVA É POSSÍVEL

Sempre é tempo de pensar. E pensar sobre a vida é uma natural consequência quando se está vivo. No nosso caso , encarnado...
Mas ,deixemos de lado essas questões preliminares e tratemos de aproveitar a oportunidade que a nossa consciência nos dá de repassar esse ano que termina nesta semana.
Primeiro , para não perder a ocasião sempre é bom começar pela saúde , que este ano começou a dar sinais da idade do corpo . Mas , após muitos exames , feitos por duas ocasiões , estou controlando uma hipertensão , descobri uma diabetes e estou aprendendo a fechar a boca e ainda percebi que continuo vivo . Acho que deve ser porque sou muito endividado, né? Calma ...Estou falando só no aspecto espiritual. O outro , é melhor deixar ....
Seguindo em frente , ao falar do trabalho , estou aprendendo sempre e cada vez mais e dessa parte realmente não posso me queixar...
Mas, no Natal , a gente pensa sempre e muito na família , né? Então chegou a hora...
Mas não quero falar e pensar sobre todos ou cada um deles. A minha ideia não é expor nenhum deles , mesmo porque a reflexão é minha ...Pretendo falar das minhas questões e das minhas dificuldades e no trato e nas relações que tento estabelecer com cada um deles.Acho que vai ser muito difícil , porque falar de sentimentos sempre é complicado e falar dos nossos é muito mais...
Vejo que ainda preciso melhorar muito a Tolerância ...Como é difícil exercitá-la , como complica a vida da gente a sua falta ou o pouco uso dela. Fechamos portas , emperramos o passo e ficamos embotados...e abrimos caminho para a Arrogância, a Intransigência e o Egoismo.Mas se permitimos nos fazer uso do pouco que conquistamos de Tolerância , ela chega junto com a Amizade , a Paciência e a Generosidade...Vejo que apesar do meu esforço , ainda transito com muita dificuldade neste caminho .Em muitas oportunidades , ainda uso o refúgio do meu quarto e do meu coração para represar muitos sentimentos e em muitas vezes me sinto incapaz de abraçar , de fazer carinho , de compartilhar simplesmente...
Mas , sem dúvida nenhuma , venho melhorando a minha condição e venho deixando de lado algumas dificuldades , algumas atitudes que me afastam dos meus afetos e vinham me aproximando dos meus desafetos. Reconheço que apesar de tudo , preciso avançar muito ainda ... e por isso venho pensando nisso...
Penso verdadeiramente que a nossa casa é o lugar ideal para vencermos todas as nossas fraquezas , superarmos as nossas limitações e sobretudo exercitarmos o amor e é para isso que venho me esforçando todos os dias - e com muita dificuldade , para avançar nessa direção , onde eu possa levar aos meus queridos um pouco do meu melhor...

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

REUNIÕES DO LAR EM VÍDEO

http://vimeo.com/user7775810

ESTE É O LINK PARA ASSISTIR A TODAS AS REUNIÕES PUBLICAS DO LAR DE FREI LUIZ. É UMA ÓTIMA OPORTUNIDADE DE ESTUDO E REGISTRO DAS LINDAS PALESTRAS QUE OCORREM NO SALÃO PRINCIPAL!!!!!!!!!!!!!!

sábado, 3 de dezembro de 2011

MINI CIDADE DO AMOR

SOBRE ISABEL DE ARAGÃO...

Isabel de Aragão
Giseti Marques



Em tempos difíceis nasce uma linda menina que traz em seu programa de vida uma dura e importante missão – apaziguar corações sedentos de sangue e mostrar-lhes o verdadeiro poder. Com o árduo peso que uma coroa enverga a um homem, Isabel de Aragão, desde muito cedo se coloca à disposição de Jesus e inicia sua longa tarefa de renúncia, fé, caridade e muito amor.

(*)“... – Julgo-me forte, papai, achando-me ligada à vontade absoluta de Deus! – exclama a amenina, a fixar o genitor com os seus olhinhos redondos e azuis-claros, como o céu primaveril... – Creio na incomensurável força que tem a bondade, aliada à fé verdadeira, que se fundamenta na prática da caridade e no perdão das ofensas...”

Saragoça. Século XIII, ano de 1271. Criada pelo seu avô, Jaime I, rei de Aragão, Isabel recebeu uma educação diferenciada para as mulheres da época. Alfabetizada, recebera do avô, conhecido como o conquistador, atenção especial no ensino na arte de governar. Falava várias línguas, entre elas, o latim. Todavia, sua maior virtude era a disposição de ajudar aos mais necessitados e a sua enorme devoção aos desígnios divinos, o que lhe causou desde muito pequena, sérias manifestações de desaprovação, oriundas principalmente de seus familiares.

(*)“... – Vistes, condessa?!... – exclama horrorizada Constança de Hohenstaufen, – Ela deu ao traste bichado uma pequena fortuna em ouro!... – e a cuspir fogo, brada: – Isabel, tu achas que o ouro vem das árvores, para andares a atirá-lo aos cães da rua, é?... Por Deus, onde é que andastes a rastelar isso?!...”

“– Esse ouro, mai, deu-me o meu saudoso payer!... – e, a encarar a mãe aos olhos, prossegue: – Para que nos serve o ouro, senão para apagar a miséria dos nossos irmãos menos favorecidos?...”

Isabel, com a sua indiscutível beleza e inteligência casa-se aos doze anos, atendendo a acordos territoriais impostos à época com o rei de Portugal, D. Diniz de Borgonha, tornando-se assim a rainha consorte de Portugal. A princípio é nessa terra estranha, que começa a missão de Isabel.

Dotada ainda de uma mediunidade extraordinária, ela mostra-se uma fiel e séria servidora do Cristo em todas as áreas a que foi chamada.

A brilhante obra narra com riqueza de detalhes também a difícil convivência dentro dos palácios, devido as constantes brigas pelo poder, acirradas pela inveja, cobiça, orgulho e por outros defeitos que, ainda hoje, permeiam a humanidade. Com uma vontade firme, Isabel mostra-se capaz de impedir guerras, entre elas, a do seu próprio filho Afonso, contra o pai D. Diniz – rei de Portugal, tornando-se célebre a passagem, onde ela entra no meio da batalha montada em uma mulinha.

Isabel de Aragão não foi apenas uma pessoa dotada de uma bondade extrema; é, ainda hoje, um lume a clarear caminhos, a varrer dos corações a desesperança, a acomodação e a irresponsabilidade de alguns que trazem o poder investido do ouro aqui na terra.

(*)“– Eu sei... – retruca a menina, com a voz firme. – Deus deu-me um trono para que eu o pudesse melhor servir... – e fixando os olhinhos azuis-claros e brilhantes no rosto do avô, prossegue: – O Altíssimo pôs-me uma coroa à cabeça para eu fazer a caridade...”

Isabel de Aragão - a rainha médium - é mais uma obra mediúnica editada pela Casa Editora O Clarim, escrita por Valter Turini, ditada pelo espírito Monsenhor Eusébio Sintra. Uma obra que leva a você amigo leitor a se emocionar conhecendo a beleza de uma vida dedicada a servir ao próximo.





(*) Isabel de Aragão, a rainha médium – Valter Turini, pelo espírito Monsenhor Eusébio Sintra.