segunda-feira, 17 de março de 2008

"SLOW DOWN"

PISE NO FREIO...
Nova moda européia: o "slow down" (desacelere)

Irmãos, paz!
Um amigo muito querido enviou-me, ontem, um power point escrito por um argentino que mora e trabalha na Suécia, falando sobre a nova moda européia: o "slow down" (desacelere), que surgiu para se contrapor ao "do it now" (faça já), norte-americano.
Ainda que não goste de termos importados, ambos descrevem bem as duas maneiras de viver da atual raça humana.
No "do it now", somos obrigados a viver tensos, priorizando a quantidade de tudo, informações, produção, dinheiro, valores materiais, etc. "Tempo é dinheiro", aprendemos a ouvir em nossa infância. Hoje, talvez, disséssemos "cada segundo é dinheiro".
Aonde ficou nossa qualidade de vida nesse vórtice vertiginoso no qual se jogou a atual humanidade, tão preocupada com o possuir, com o ter, com o mostrar que se perdeu de si mesma, gerando a energia necessária para que a destruição do planeta tornasse-se uma realidade de agonia aos seres dos outros reinos, vítimas da civilização.
E nem podemos dizer que este é um problema que afeta apenas ao mundo ocidental pois que os países orientais já assumiram para si a forma de capitalizar bens materiais em detrimento das cultura milenar do silêncio interior.
Estamos de tal forma acelerados que o tempo, por si mesmo, acelerou, como esta cientificamente, comprovado.
Acordamos pensando na hora de dormir e dormimos pensando no momento de acordar. Vivemos exaustos, exasperados, desanimados, desesperançados.
A depressão se tornou a coqueluche da humanidade. A moda atual.
Corremos para não perdermos a hora porque estamos com a sensação de estarmos sempre atrasados. Ao corrermos, não vemos o que nos esta em volta. Não modificamos a energia que nos rodeia. Corremos demais, comemos demais, falamos demais, pensamos depressa demais, queremos demais e vivemos de menos, sentimos de menos, amamos menos.
O "fast food" é o almoço de três dentadas (pobre estômago!), que nos leva às academias, aos consultórios de psicólogos e psicanalistas, aos bares e aos guetos das drogas e que nos afasta das famílias, da boa música, do admirar as flores, da leveza do tempo que se vai por si só.

Será isso vida?
Ou será isso prenuncio da morte do "eu".
Por que os anciãos de hoje, com mais de 75 anos, falam de suas infâncias calmas e nós nos sentimos tão infelizes, tão desejosos de termos podido fazer as brincadeiras que eles dizem ter feito? Temos tão mais tecnologia que eles mas eles chegam à idade avançada tão facilmente. Chegaremos nós até os 80?
Independentemente dos avanços da medicina, viver sem qualidade, viver escravos de remédios com tantos efeitos colaterais será viver?
E, ai, no Velho Continente, alguns passam a valorizar exatamente o oposto: faça sua comida devagar, coma devagar, ande devagar, converse com seus familiares, seus amigos, brinque com seu cachorro ou gato, observe a natureza, encante-se com o canto dos pássaros, com a beleza das árvores, das flores, faça imagens engraçadas com as nuvens no céu, sorria de nada e chore como criança. Respire fundo, se estique e espreguice como se não houvessem problemas no mundo.
Mas, sobretudo, mentalize Jesus. Não para pedir . Apenas para sentir em você o eco da energia doce e extraordinária deste Divino Ser.
Sem pressa e sem medo, abra seu coração para que a energia de cura do universo que habitamos possa circular em seus chacras.
Liberte-se de todo e qualquer pensamento que possa impedi-lo de alçar este vôo rumo à liberdade.
Abrace-se com carinho, pois você é seu mestre e depende de você, só de você, para ser feliz.
Olhe para sua família, procurando sentir o quão precioso é o mosaico que a compõe.
Ao comer, agradeça do Sol à Terra e tudo o que nela existe e que propiciou ao alimento chegar até você.
Não desperdice água mas venere-a pois ela é vida.
Não se alimente de animais mortos em tortura. Alimente-se de vegetais altamente energéticos pois absorveram a energia primaz do Sol.
Olhe-se no espelho com carinho, procurando se descobrir.
Jogue fora o relógio.
Viva para ser e não para ter.
Seja feliz!

Mônica de Medeiros, médica cirurgiã formada pela Unicamp e com mestrado na University of Illinois at Chicago. Fundadora e presidente da Casa do Consolador, centro universalista de fundamento cristão e base espírita. A Casa do Consolador responde pela ONG Árvore da Vida que socorre animais em sofrimento e apóia protetores dos mesmos.
TEXTO PESQUISADO NA WEB.

Nenhum comentário: