segunda-feira, 23 de setembro de 2013

LITERATURA DOUTRINÁRIA OU DELÍRIO MEDIÚNICO

Nestes últimos tempos uma avalanche de livros "espíritas" tem chegado ao mercado literário e tem sido objeto de grandes questionamentos por parte de companheiros mais ortodoxos que alegam que estas publicações passam muito longe de serem verdadeiramente chamados de sérios . Muitos são chamados até de literatura anti-doutrinária , já que estão longe de qualquer compromisso com o Espiritismo. Mas , afinal , o que tem de verdade por trás de tudo isso? Será que há algum exagero nestas críticas? Sem dúvida que é preciso muito cuidado para se utilizar algum tipo de classificação para incluir qualquer produção literária numa determinada área de conhecimento . E disso ninguém pode se opor. Logo , é muito justo então que exista uma preocupação em se enquadrar qualquer produção literária , que venha a ser supostamente produzida mediunicamente ou fale das relações que são estabelecidas entre o nosso mundo e o mundo dos espíritos , sem haver algum compromisso mínimo com os postulados doutrinários trazidos por Allan Kardec . Podemos dizer até que essa seja uma atitude básica a de se classificar essa avalanche de livros que estão sendo produzidos sob a pecha de serem espíritas debaixo desses critérios já estabelecidos pelo controle universal trazidos pelos espíritos da Codificação (ver Autoridade da Doutrina Espírita na Introdução de O Evangelho segundo o Espiritismo )
Então , não se pode misturar alhos com bugalhos , nem se escamotear uma discussão que deveria estar acontecendo em todo o Meio Espírita sob a pena e o risco de se deixar perder a essência e o fundamento do rigor doutrinário que está sustentado na universalidade , na racionalidade e na concordância nas comunicações tão bem colocado pelo Codificador no livro citado acima . E assim poder concluir que se não há concordância com esses critérios não é doutrinário nem espirita. Devemos ser os primeiros a garantir a autenticidade e a qualidade do que se publica com sendo doutrinário com também a renovação dos seus ideais sem aceitar qualquer coisa que chegue às nossas mãos ou ao nossos ouvidos .Devemos lutar pela garantia da seriedade de todo trabalho no campo espírita sob o risco de jogarmos no lixo todo o esforço de médiuns sérios e comprometidos com o ideal e a ação racionais que devem conter em toda comunicação e /ou publicação que divulgue a Doutrina dos Espíritos. Não há nenhuma crítica as praticas de outras filosofias religiosas , mas sim o compromisso com o que o Codificador estabeleceu com sendo Espirita. Cabe colocar que não deva existir nenhuma proibição quanto as preferencias de quem quer que seja . Mas sim o necessário esclarecimento do que seja verdadeiramente de interesse à doutrina frente às outras praticas diferentes dessa . O incentivo deveria ser direcionado as leituras básicas que verdadeiramente formam o espírita sério e comprometido com o ideal da Codificação com o objetivo principal de dar sustentação doutrinária ao grande volumes de irmãos/médiuns que chegam e estão nas casas espíritos ávidos por leitura e estudo. E compreender de uma vez por todas que só a seriedade é que abre o caminho para o verdadeiro compromisso do Espírita que é o da sua real e verdadeira transformação moral . O resto é perfumaria.... MAFR, Em 23/09/2012

Nenhum comentário: