domingo, 10 de março de 2013

SOBRE O CONCEITO DE ESPÍRITA...

QUERIDOS AMIGOS: SERIEDADE É FUNDAMENTAL ...PRECISAMOS CONHECER PARA ENTENDER ... NÓS ESPÍRITAS TEMOS A OBRIGAÇÃO DE ESTUDAR TODA A OBRA DA CODIFICAÇÃO PARA CONHECER .NÃO EXISTE NEMHUM FUNDAMENTO EM DIZER QUE O TRABALHO DE KARDEC ESTÁ ULTRAPASSADO . QUEM FALA ASSIM PRECISA CONHECER TODO O ESFORÇO DA ESPIRITUALIDADE E DE KARDEC NO TRABALHO DA CODIFICAÇÃO .É NECESSÁRIOS QUE VALORIZEMOS TODA A OBRA E A ESTUDEMOS SERIAMENTE . NÓS SOMOS ESPIRITAS , QUE RESPEITAMOS TODOS AS FORMAS DE SE CHEGAR AO DIVINO , MAS PRECISAMOS CONHECER ,RECONHECER E FUNDAMENTAR A NOSSA AÇÃO COM O ESTUDO SÉRIO A APROFUNDADO DESSES ESPÍRITOS QUE NOS ANTECEDERAM NA GÊNESE DA CODIFICAÇÃO.... É IMPORTANTE SAIR DA SUPERFICIALIDADE E MERGULHAR FUNDO NA BUSCA DO CAMINHO DA NOSSA EVOLUÇÃO , MAS PARA ISSO TEM QUE CONHECER... TRAGO O ARTIGO DE DEOLINDO AMORIM SOBRE O TEMA: CONCEITO DE ESPÍRITA Espírita, para falar com a necessária precisão, é quem aceita a doutrina integralmente, quem concorda com os seus princípios, quem se submete às normas morais que decorrem desses princípios. Há muitas pessoas que são médiuns, colaboram em sessões mediúnicas, apreciam as comunicações do além, mas ainda não estudaram a doutrina ou, se já fi zeram estudos, não concordam com a reencarnação e outros pontos básicos do Espiritismo. São espíritas? Doutrinariamente, não! O vulgo, no entanto, chama de espírita, indistintamente, a qualquer pessoa que se declare crente na influência dos espíritos, ou seja, médium. Por mera comodidade mental ou pela lei do menor esforço, é mais fácil generalizar do que entrar em pormenores doutrinários pouco interessantes para as pessoas que se não dedicam a esses assuntos. Diz-se comumente que é espírita quem se interessa pelos fenômenos do “outro mundo” ou pelas “coisas do astral”. É engano. O Espiritismo desaprova certos tipos de sessão mediúnica, notadamente quando destituídas de preocupação elevada, assim como exorcismos e outras práticas impróprias. O uso de incenso, velas, objetos mágicos, por exemplo, é observado frequentemente em diversas sessões, não de caráter espírita. A doutrina também repele as sessões espíritas espetaculares. O ambiente de uma sessão espírita não é um “santuário” nem velório, mas é um lugar de respeito e dignidade, condição imperiosa para se evitar a curiosidade. Não nos referimos à curiosidade intelectual ou científica, mas à curiosidade banal, sem qualquer ernoção de seriedade. Já se vê que NEM TODA SESSÃO MEDIÚNICA DEVE SER CHAMADA DE “SESSÃO ESPÍRITA”, ainda que haja fenômenos impressionantes. Onde não há moralidade, onde não há sentimento de caridade, onde se exige ou aceita pagamento de “trabalhos espirituais ”,onde se usa o sacrifício de animais em função de ritos exóticos, seja qual for o pretexto de tais práticas, aí não há Espiritismo! Se, ainda hoje, fossem observadas, de um modo geral, as cautelas de Allan Kardec, cujo zelo, a propósito de sessões mediúnicas, chegava à intransigência, naturalmente não haveria a preocupação de encher a casa, e já teríamos chegado àquele plano de adiantamento que, para o Codificador, seria o ideal do Espiritismo: A QUALIDADE ACIMA DA QUANTIDADE. Dolorosamente, em grande parte das sessões públicas, o que se verifica é a inversão dos termos: a quantidade, antes de tudo, porque é necessário fazer número, enquanto a qualidade é problema secundário. Não é isto o que ensina a doutrina. Lembremos, nesta oportunidade, que no Estatuto da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, fundada por Allan Kardec, no dia 1º. de abril de 1858 e por ele próprio dirigida nos primeiros anos, há exigências que, para os dias atuais, poderiam parecer superadas ou demasiadamente rigorosas. Entendemos de nossa parte, que a mesma orientação deveria perdurar sempre nas Sociedades Espíritas. Veja-se o artigo 3º.: A Sociedade não admitirá senão as pessoas que simpatizarem com os seus princípios e com o objetivo de seus trabalhos, as que já se achem iniciadas nos princípios fundamentais da ciência espírita, ou que estejam seriamente animadas do desejo de nesta se instruírem. O movimento espírita, nessa época, ainda estava na fase de propaganda inicial, e Allan Kardec bem poderia, não fora o seu senso de responsabilidade, abrir as portas da Sociedade para quantos quisessem ver as sessões espíritas. Não o fez, porque era necessário evitar a vulgaridade, o espetáculo, a exploração. Seria uma propaganda de efeito negativo. Eram proibidas, na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, quaisquer perguntas aos espíritos, desde que tais perguntas não tivessem interesse para os estudos sérios. É o que diz o art. 18: São especialmente interditas todas as perguntas fúteis, de interesse pessoal, de pura curiosidade, ou que tenham o objetivo de submeter os Espíritos a provas, assim como todas as que não tenham um fim útil geral, do ponto de vista de estudos. Ainda mais: Nenhuma comunicação espírita obtida fora da Sociedade (art.20) pode ser lida, antes de submetida, seja ao Presidente, seja à Comissão, que podem admitir ou recusar a leitura. Leia-se o Estatuto da Sociedade, na parte final de O Livro dos Médiuns. O Espiritismo é muito diferente do que se pensa. Uma sessão espírita é uma escola de esclarecimento e de moral, mas é indispensável que haja conhecimento e noção de responsabilidade. (...) Referência AMORIM, Deolindo. O Espiritismo e as doutrinas espiritualistas. 3.ed. Rio de Janeiro: Centro Espírita Léon Denis Editora, 1988. Cap. IV, “Conceito de Espírita” (parte). PENSEMOS NISSO....

Um comentário:

Anônimo disse...

Obrigado por compartilhar conosco os seus estudos e pesquisas. A leitura edificante, a oração e a meditação, são necessárias ao despertar consciencial, continuemos nesta caminhada!Paz e Luz!